A rã criada comercialmente em cativeiro no Brasil é a rã-touro gigante (Rana catesbeiana). As espécies da família Ranidae (inclusive a rã-touro), se diferenciam das espécies da família Leptodactylidae (dedos terminados em ponta) por possuírem membranas natatórias entre os dedos, (tipo pé-de-pato).
Em 1935 foram importados 300 casais da espécie por Tom Cyrril Harison com o objetivo de solidificar a ranicultura no país. A rã-touro foi escolhida pelos criadores devido as suas características zootécnicas como precocidade, prolificidade, qualidades nutricionais, sabor delicado de sua carne e rusticidade. É a principal espécie utilizada no Brasil para este fim. O desenvolvimento da espécie no Brasil não ultrapassa 4 meses e desde a sua introdução ela tem demonstrado uma ótima capacidade de adaptar-se aos diferentes regimes climáticos brasileiros. Existem rarissímas ocorrências de morte de rãs em caráter epidêmico.
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